segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Propaganda na sala de aula de forma interdisciplinar

ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES FINAIS

ORIENTAÇÃO PARA COORDENADOR PEDAGÓGICO

MATERIAL ORGANIZADO E PROPOSTO POR: Kelly Chrystine Guedes Levy


"O segredo de toda originalidade efetiva na propaganda não está na criação de palavras e imagens novas e complicadas, mas em colocar palavras e imagens familiares em novos relacionamentos." (Leo Burnett)



INTRODUÇÃO

O texto publicitário ou propaganda é um dos gêneros mais usados no ensino de leitura e produção de textos. Está presente por meio de inúmeros portadores, seja na mídia impressa (jornais, revistas, cartazes, prospectos, folhetos), seja na eletrônica (cinema, televisão, internet). Se examinarmos os manuais de ensino de línguas e mesmo os materiais elaborados pelo próprio professor, veremos que esse gênero normalmente aparece já nas primeiras aulas dos cursos de leitura.

Frequentemente, em situações concretas de comunicação, estamos em contato com textos publicitários, nas suas mais variadas formas e suportes, e precisamos estar preparados para responder adequadamente aos propósitos desse gênero. Se, como dizem Schneuwly & Dolz (2004), é por meio do gênero que se estabelece a articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, o aluno deve ser confrontado com gêneros que sejam (ou venham a ser) relevantes para a sua vida social.

Por que trabalhar com o gênero propaganda?

Um dos motivos é que o gênero em questão apresenta-se, em geral, rico em elementos de linguagem não-verbal, que, se bem explorados, podem ajudar significativamente o leitor no processo de compreensão do texto. Basta lembrar que diferentes efeitos de sentido podem ser alcançados por meio do planejamento gráfico, que inclui: cores, tipo de letra, imagens, distribuição dos elementos na página, relação entre imagem e texto verbal.

Outra razão que justificaria a seleção da propaganda entre os gêneros usados na escola para o trabalho com textos diz respeito aos seus usos sociais.

A educação para os meios de comunicação, mais precisamente na área da publicidade, contribuirá então para a formação de um leitor capaz de posicionar-se criticamente diante das mensagens transmitidas, reconhecendo que elas não são neutras, já que marcadas por uma série de interesses.

A publicidade se constrói por meio da palavra, da qual depende, e diz-se pertencente ao mundo dos sonhos, por isso não apresenta a sociedade tal como ela é, permitindo, muitas vezes, mais de um sentido, mais de uma leitura, mais de uma interpretação; não qualquer leitura, mas leituras que estejam de acordo com significados possíveis. Para um significante existem muitas possibilidades de significado. Segundo FERDINAND SAUSSURE (1911, p.82) o signo linguístico é arbitrário, tendo, portanto, inúmeras consequências em relação aos seus interpretantes.

A propaganda, por intermédio de suas diversas formas de manifestação, influencia, decisivamente, no comportamento dos indivíduos, contribuindo para inúmeras mudanças ideológicas e estruturais na sociedade, sendo importantíssimo mecanismo de manipulação de informações.

A propaganda eleitoral, com isso, perde sua principal função de necessário instrumento de concreção do pluralismo político, ampliando margens para a concentração de poder, através do monopólio dos meios de comunicação (propagandísticos) pelos economicamente mais fortes. Maurice Duverger nos chama atenção para a única diferença existente entre o monopólio nos países autoritários e nos países democráticos. Nestes, “o monopólio está em mãos de enormes empresas capitalistas e não em mãos do Estado. Este aspecto não modifica as coisas, pois estas empresas que formam a opinião dos cidadãos têm um meio de pressão formidável sobre os governantes. Elas podem arruinar a popularidade de um político, ou fabricar com todos os detalhes a popularidade de um outro”.

E convém lembrar que o consumidor, no caso o aluno, ao observá-las, nem sempre se mostra capaz de absorver e canalizar seu conteúdo da melhor forma: é aí que entra o papel do professor e essencialmente o de Língua Portuguesa, o qual deverá disponibilizar mecanismos de defesa que lhe permitam filtrar as informações recebidas. E cabe à escola criar condições para interpretar essas mesmas informações, possibilitando a interação do aluno com a linguagem das propagandas e produzindo modos diferenciados de construção crítica do pensamento.

A propaganda funciona então como mediador entre o produto e o consumidor e é através de palavras que contenham valor positivo, mensagens com ideia de felicidade e perfeição, que o cliente normalmente constrói em sua mente significações que levarão a um efeito que poderá ser de caráter consumista ou ideológico.

Costuma-se dizer que a mensagem publicitária é o reino da felicidade e da perfeição! Prender a atenção do destinatário é a tarefa primordial do propagandista: é o que justifica a incansável busca por meios estilísticos que prendam a atenção do leitor, muitas vezes até chocando-o para tornar-se atraente e, por isso, memorizável.

É preciso ressaltar que a escola deve preocupar-se em criar condições para o aluno tornar-se um indivíduo capaz de perceber certos aspectos que o cercam quase que diariamente. Muitas vezes, sob uma aparência de descontração, os anúncios são capazes de incutir no consumidor determinadas necessidades sem deixar alternativas, ou se adquire tal produto ou se está sujeito a sentir-se inferior a outros que o fazem.

CARVALHO (1996, p. 13) nos alerta sobre essa circunstância: “Fora do âmbito da publicidade, no cotidiano, a ordem ‘faça isso’ é pouco usada preferindo-se as formas eufemísticas: ‘Por favor, quer me passar o sal?’ Na publicidade, no entanto, o receptor obedece a ordens categóricas, sem protestar”. É o que percebemos em slogans como: Compre Batom! Beba Cocacola!

Outro fator importante é que as propagandas muitas vezes utilizam mensagens visuais, que são a expressão da era em que vivemos, muitas vezes a imagem funciona como signo de identificação e diferenciação social, possibilitando construir um roteiro de interpretação e compreensão, a fim de contribuir para mais uma abordagem sobre o discurso publicitário. Mas, além da linguagem visual, sempre existe um texto relacionado a cada imagem, ou ele a gerou ou pode traduzi-la e interpretá-la ou ainda combinar-se com ela.

www.ufjf.br/revistagatilho/.../O-gnero-propaganda-na-escola-Artigo-...


INTERDISCIPLINANDO A PROPAGANDA NAS DIVERSAS DISCIPLINAS

PORTUGUÊS

 Características da propaganda.

 Desenvolvimento de um olhar mais crítico em relação ao texto da propaganda;

 Apresentar as diferenças entre reportagens e propagandas

 Linguagem escrita e falada

 Trabalhar a capacidade de registrar fatos relatados

 Técnicas de geração de propaganda

MATEMÁTICA

 Pesquisa eleitoral e sua propaganda

o Como ler o resultado de uma pesquisa

o Para que fazê-la?

o Por que divulga-la?

 Merchandising

o Qual a função?

o Por que gastar dando o produto?

HISTÓRIA

 Propaganda na Alemanha nazista

 Propaganda na Guerra Fria

 Propaganda política

CIÊNCIAS

 Propaganda subliminar
 A informação é o melhor remédio

    Qual a diferença entre medicamentos e remédio

    O que é automedicação?

    Por que se faz propaganda de medicamentos?

    Quem controla a propaganda de produtos farmacêuticos no país

EDUCAÇÃO FISICA
 Marketing

 Marketing esportivo

EDUCAÇÃO ARTISTÍCA

 O poder da marca

 A influência da imagem para a formação da propaganda

ENSINO RELIGIOSO

 Propaganda enganosa

GEOGRAFIA

 Código de defesa do consumidor e a propaganda

 Propaganda e nas diferenças regionais brasileiras


MATERIAL DE EMBASAMENTO

História - História da propaganda

A propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo acontece ou aconteceu.

A inscrição de Behistun (c. 515 a.C.), detalhando a ascensão de Dario I ao trono persa é vista pela maioria dos historiadores como um dos primeiros exemplos de propaganda.[6] O Arthashastra escrito por Chanakya (c. 350-283 aC), um professor de ciência política na Universidade Takshashila e um primeiro-ministro da Império Máuria na Índia antiga, discute propaganda em detalhes, tais como a forma de divulgá-la e como aplicá-la na guerra. Seu aluno Chandragupta Maurya (c. 340-293 a.C.), fundador do Império Máuria, empregou esses métodos durante sua ascensão ao poder.[7]

Os escritos de romanos como Lívio são considerados obras-primas da propaganda estatal pró-Roma. O termo em si, origina da Sagrada Congregação Católica Romana para a Propagação da Fé (sacra congregatio christiano nomini propaganda ou, simplificando, propaganda fide), o departamento da administração pontifícia encarregado da expansão do catolicismo e da direção dos negócios eclesiásticos em países não-católicos (territórios missionários). A raiz latina propagand_ remete ao sentido de "aquilo que precisa ser espalhado".

O pôster representando um nazista esfaqueando uma Bíblia é um tipo de propaganda apelativa usada pelos EUA.

As técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas primeiramente pelo jornalista Walter Lippman e pelo psicólogo Edward Bernays (sobrinho de Sigmund Freud, no início do século XX). Durante a Primeira Guerra Mundial, Lippman e Bernays foram contratados pelo presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson para influenciar a opinião pública para entrar na guerra ao lado da Inglaterra.

A campanha de propaganda de guerra de Lippman e Bernays produziram em seis meses uma histeria antialemã tão intensa que marcou definitivamente os negócios norte-americanos (e Adolf Hitler entre outros) com o potencial da propaganda de larga escala em controlar a opinião pública. Bernays cunhou os termos "mente coletiva" e "consenso fabricado", conceitos importantes na prática da propaganda.

A atual indústria das Relações Públicas é uma derivação direta do trabalho de Lippman e Bernays e continua a ser usada largamente pelo governo dos Estados Unidos. Durante a primeira metade do século XX, os próprios Bernays e Lippman tiveram uma bem-sucedida empresa de relações públicas.



Na URSS a falsificação de fotografias era um recurso de contrainformação amplamente utilizado (veja: falsificações de fotografias na União Soviética).

A Segunda Guerra Mundial viu o uso contínuo da propaganda como arma de guerra, tanto pelo ministro da Propaganda de Hitler Joseph Goebbels como pelo Comitê de Guerra Político-Executivo inglês.

Alemanha nazista

A maioria da propaganda na Alemanha Nazista foi produzida pelo Ministério da Conscientização Pública e Propaganda ("Promi" na abreviação alemã). Joseph Goebbels foi encarregado desse ministério logo após a tomada do poder por Hitler em 1933. Todos os jornalistas, escritores e artistas foram convocados para registrarem-se em uma das câmaras subordinadas ao ministério: imprensa, artes, música, teatro, cinema, literatura ou rádio.

Os nazistas acreditavam na propaganda como uma ferramenta vital para o atingimento de seus objetivos. Adolf Hitler, o Führer da Alemanha, ficou impressionado com o poder da propaganda Aliada durante a Primeira Guerra Mundial e acreditava ter ela sido a causa principal do colapso moral e das revoltas no front alemão e na Marinha em 1918. Hitler se encontrava diariamente com Goebbels para discutir as notícias e obter as opiniões de Hitler sobre os assuntos; Goebbels então se reunía com os executivos do ministério e passava a linha oficial do Partido sobre os eventos mundiais. Radialistas e jornalistas precisavam de aprovação prévia antes de seus trabalhos serem divulgados. Mais, Adolf Hitler e alguns outros alto-oficiais nazistas como Reinhard Heydrich não tinham dilemas morais em espalhar propaganda que eles mesmos sabiam ser falsa e deliberadamente difundiam informações falsas como parte da doutrina conhecida como a Grande Mentira.

A propaganda nazista pré-Segunda Guerra Mundial visava a várias audiênciais distintas:

• Alemães, que eram lembrados constantemente do esforço do Partido Nazista e da Alemanha contra inimigos (especialmente os judeus) externos e internos;

• Alemães étnicos em países como a Tchecoslováquia, Polônia, União Soviética e Países Baixos, para os quais se afirmava que as raízes consanguíneas com a Alemanha eram maiores que a devoção a seus novos países;

• Inimigos potenciais, como a França e Grã-Bretanha, para quem se difundia que a Alemanha não tinha rivalidade com as pessoas do país, mas que seus governantes (franceses e ingleses) estavam tentando iniciar uma guerra contra a Alemanha.

• A todos os públicos eram lembradas as conquistas e a grandeza cultural, científica e militar da Alemanha.

Até o final da Batalha de Estalingrado, em 4 de fevereiro de 1943, a propaganda alemã enfatizava o progresso das tropas alemãs e a humanidade dos soldados alemães para com os povos dos territórios ocupados. Em comparação, os ingleses e aliados eram descritos como assassinos covardes, e os norte-americanos em particular como sendo bandidos como Al Capone. Ao mesmo tempo, a propaganda alemã procurou afastar os americanos e os ingleses uns dos outros, e ambos dos soviéticos.



Depois de Estalingrado, o tema principal da propaganda mudou para afirmar a Alemanha como a única defensora da Cultura ocidental Européia contra as "hordas bolchevistas". Enfatizou-se a criação das "armas de vingança" V-1 e V-2 para convencer os bretões da inutilidade em tentar vencer a Alemanha.

Goebbels se matou logo após Hitler em 30 de Abril de 1945. Em seu lugar, Hans Fritzsche, que havia sido o executivo da Câmara do Rádio, foi julgado e absolvido pelos Tribunais de Nuremberg.

Propaganda na Guerra Fria

Tanto os Estados Unidos como a União Soviética, utilizaram amplamente a propaganda durante a Guerra Fria. Os dois lados usaram filmes, programas de televisão e de rádio para influenciar seus próprios cidadãos, ao outro e as nações do Terceiro Mundo. A Agência de Informação dos Estados Unidos operava a Voz da América como uma estação oficial do governo. A Radio Free Europe e a Rádio Liberty, em parte apoiadas pela CIA, emitiam propaganda cinza nas notícias e nos programas de entretenimento na Europa Ocidental e União Soviética respectivamente. A estação oficial do governo soviético, a Rádio Moscow, difundia propaganda branca, enquanto a Rádio Paz e Liberdade emitia propaganda cinza. Os dois lados também faziam propaganda negra, em especial na época de crises.

A disputa ideológica e de fronteira entre a União Soviética e a China resultou em inúmeras operações pós-fronteira. Uma técnica desenvolvida durante esse período era a transmissão "ao contrário", na qual o programa de rádio era gravado e transmitido de trás para a frente.

Nas Américas, Cuba serviu como a maior fonte e objeto de propaganda por estações tanto negras como brancas, operadas pela CIA e grupos cubanos exilados. A Rádio Habana Cuba, por sua vez, difundia programação original, recebida da Rádio Moscow e retransmitia A Voz do Vietnã junto com testemunhos dos habitantes da Pueblo norte-americana.

Apesar de não ter publicado "A Revolução dos Bichos" em plena guerra fria, mas, no seu começo, em 1945, George Orwell, um dos maiores escritores políticos do século vinte, teve através de suas obras, forte pertinência também nesse período. Junto à obra supracitada, seu "1984" são exemplos virtuais do uso da propaganda. Embora não ambientados na União Soviética, seus personagens vivem em regimes autoritários nos quais a linguagem é constantemente corrompida para propósitos políticos. Essas obras foram utilizadas como propaganda explícita. A CIA, por exemplo, financiou secretamente uma adaptação para cinema de animação do livro "A Revolução dos Bichos" nos anos 1950.

Etimologia
O termo "propaganda" tem a sua origem no gerúndio do verbo latim propagare, equivalente ao português propagar, significando o ato de difundir algo, originalmente referindo-se à prática agrícola de plantio usada para propagar plantas como a vinha.[4] O uso da palavra "propaganda" no sentido actual é uma cunhagem inglesa do século XVIII, nascida da abreviação de Congregatio de Propaganda Fide de cardeais estabelecida em 1622 pelo Papa Gregório XV para supervisionar a propagação da fé cristã nas missões estrangeiras. Originalmente o termo não era pejorativo, e o seu sentido político actual remonta à I Guerra Mundial.[5]

A Propaganda é um modo específico de apresentar informação sobre um produto, marca, empresa ou política que visa influenciar a atitude de uma audiência para uma causa, posição ou actuação.[1][2] Seu uso primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços de persuasão patrocinados por governos e partidos políticos.

Uma manipulação semelhante de informações é bem conhecida: a propaganda comercial, que normalmente não é chamada de propaganda mas sim publicidade, embora no Brasil seja utilizada como sinônimo.[3] Ao contrário da busca de imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta informações com o objetivo principal de influenciar uma audiência. Para tal, freqüentemente apresenta os fatos seletivamente (possibilitando a mentira por omissão) para encorajar determinadas conclusões, ou usa mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e não racional à informação apresentada. O resultado desejado é uma mudança de atitude em relação ao assunto no público-alvo para promover uma agenda. A propaganda pode ser usada como uma forma de luta política.

Apesar do termo "propaganda" ter adquirido uma conotação negativa, por associação com os exemplos da sua utilização manipuladora, a propaganda em seu sentido original é neutra, e pode se referir a usos considerados geralmente benignos ou inócuos, como recomendações de saúde pública, campanhas a encorajar os cidadãos a participar de um censo ou eleição, ou mensagens a estimular as pessoas a denunciar crimes à polícia, entre outros.

O termo publicidade é usado quando a veiculação na mídia é paga, já propaganda refere-se a veiculação espontânea. Toda publicidade visa a divulgação de um produto e, consequentemente, sua compra pelo consumidor.

A propaganda possui várias técnicas em conjunto com a publicidade, podendo ser usada tanto para promover um produto comercial quanto para divulgar crenças e idéias religiosas, políticas ou ideológicas. Exemplos de propaganda são panfletos e programas (de rádio/TV) preparados para a audiência do inimigo durante as guerras e a maior parte das publicidades de campanhas políticas. A propaganda é também um dos métodos usados na guerra psicológica.

Num sentido estrito e mais comum do uso do termo, a propaganda usada na guerra psicológica se refere à informação deliberadamente falsa ou incompleta , que apóia uma causa política ou os interesses daqueles que estão no poder ou dos que querem o poder. O publicitário procura mudar a forma como as pessoas entendem uma situação ou problema, com o objetivo de mudar suas ações e expectativas para a direção que interessa. Nesse sentido, a propaganda serve como corolário à censura, na qual o mesmo objetivo é obtido, não por colocar falsas informações nas mentes das pessoas, mas fazendo com que estas não se interessem pela informação verdadeira. O que diferencia a propaganda como arma psicológica de outras formas de argumentação é o desejo do publicitário em mudar o entendimento das pessoas através do logro e da confusão, mais do que pela persuasão e entendimento. Esse tipo de propaganda ainda é muito comum no Brasil em campanhas eleitorais e religiosas como já foi dito anteriormente, com o propósito de embutir uma idéia na cabeça das pessoas e causar repulsa por informações novas , gerando preconceito e intolerância como efeito prático.

A propaganda é também uma poderosa arma na guerra. Nesse caso, sua função é normalmente desumanizar o inimigo e criar aversão contra um grupo em especial. A técnica é criar uma imagem falsa (desse grupo). Isso pode ser feito usando-se palavras específicas, lacunas de palavras ou afirmando-se que o inimigo é responsável por certas coisas que nunca fez.

Noutro sentido, menos comum, mas ainda legítimo do termo, a propaganda se refere apenas à informação falsa utilizada para reforçar idéias entre os que já acreditam em algo. A assunção é que, se as pessoas acreditam em algo falso, irão ser constantemente assoladas por dúvidas. Como estas dúvidas são desprazeirosas (ver dissonância cognitiva), as pessoas são ávidas por eliminá-las, e assim receptivas a reafirmações vindas daqueles que têm poder. Por essa razão a propaganda é comumente endereçada a pessoas que já são simpáticas ao que se afirma.

A propaganda pode ser classificada de acordo com a origem:
• Propaganda Branca é a que vem de fonte identificada;

• Propaganda Negra é a que vem de uma pretensa fonte "amiga" mas na verdade vem de um adversário

• Propaganda Cinza aquela que pretende vir de uma fonte neutra, mas vem de um adversário.

Propaganda política, na acepção brasileira, é a utilização de meios de marketing, notadamente impressos, televisão e rádio, para a divulgação de ideários político-partidários e para angariar votos.

Sendo o termo propaganda política um gênero cujas espécies são a propaganda eleitoral, a propaganda intrapartidária e a propaganda partidária.

Propaganda eleitoral é a forma de captação de votos utilizada por partidos, coligações e candidatos, em época determinada em lei, visando à eleição em cargos eletivos. Em política, tem o objetivo de divulgar um candidato, legenda ou coligação. Neste caso, mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão. Seu uso primário advém de contexto político, referindo-se geralmente aos esforços patrocinados por governos e partidos políticos. Uma manipulação semelhante de informações é bem conhecida, a publicidade, mas normalmente não é chamada de propaganda, ao menos no sentido mencionado acima.

De forma neutra, propaganda é definida como forma propositada e sistemática de persuasão que visa influenciar com fins ideológicos, políticos ou comerciais, as emoções, atitudes, opiniões e acções de públicos-alvo através da transmissão controlada de informação parcial (que pode ou não ser factual) através de canais directos e de mídia.

— Richard Alan Nelson, A Chronology and Glossary of Propaganda in the United States, 1996.

 Propaganda intrapartidária

É a realizada por filiado a partido político visando convencer correligionários participantes de convenção para escolha dos candidatos, a escolher seu nome para concorrer a cargo eletivo, sendo vedada a participação da mídia.

 Propaganda partidária

É a divulgação genérica e exclusiva do programa e da proposta política do partido, sem menção a nomes de candidatos, visando angariar adeptos ao partido político.

 Propaganda enganosa

Entende-se por propaganda enganosa aquela que induz o consumidor a um erro, ela mostra características e vantagens que um determinado produto não tem. Esse tipo de propaganda é falsa.

É importante distinguir a propaganda enganosa abusiva. Esta é mais grave porque tem a função de induzir o consumidor a um comportamento prejudicial, geralmente incitam a violência, exploram o medo, entre outros.

Técnicas de geração de propaganda

Há várias técnicas que são utilizadas para criar mensagens que sejam persuasivas, sejam verdadeiras ou falsas. Muitas dessas técnicas podem ser baseadas em falácias, já que os publicitários usam argumentos que, embora às vezes convincentes, não são necessariamente válidos.

Há vários pesquisadores envolvidos na clarificação de como as mensagens de propaganda são transmitidas, mas é claro que estratégias de disseminação da informação só se tornam estratégias de propaganda quando associadas a mensagens que modificam comportamentos, idéias ou sentimentos. Grosso modo, pode-se afirmar que a propaganda se refere à MENSAGEM a ser veiculada ("conteúdo"), enquanto a publicidade se refere aos "meios" (o "como") essa mensagem será veiculada nos diferentes meios. Identificar as mensagens de propaganda é um pré-requisito para estudar os métodos utilizados para divulgação destas mensagens.

Abaixo, algumas das técnicas de propaganda (ou de "geração de posturas"):

Argumentum ad nauseam

Repetição incansável (ou repetição até cansar). Baseia-se na idéia de que "uma idéia repetida suficientemente se torna verdade". Esta técnica funciona melhor quando o acesso a mídia é controlado pelo publicitário.

Apelo à autoridade

É a citação a uma figura proeminente que declara apoiar um posicionamento, idéia, argumento ou alguma ação em desenvolvimento.

Apelo ao medo

É a busca de apoio a uma idéia ou causa ou pessoa, instigando o medo no público-alvo da mensagem. Por exemplo, Joseph Goebbels explorou o livro Os Alemães devem Morrer, de Theodore Kaufman, para afirmar que os Aliados procuravam o extermínio do povo alemão e, com isso, obter o apoio do povo.

Bode expiatório

Atribuir culpa a um indivíduo ou grupo que não seja efetivamente ou necessariamente responsável, aliviando sentimentos de culpa de partes responsáveis ou desviando a atenção da necessidade de resolver um problema, cuja culpa foi atribuída àquele que está emitindo a propaganda.

Desaprovação

Essa é a técnica usada para desaprovar uma ação ou idéia sugerindo que ela é popular ou assumida em grupos odiados, ameaçadores ou que estejam em conflito com o público-alvo. Assim, se um grupo que apoia uma idéia é levado a crer que pessoas indesejáveis, subversivas ou conflitantes também a apoiam, os membros do grupo podem decidir mudar sua posição.

Efeito dominó

Efeito dominó e vitória inevitável: tenta convencer a audiência/público a colaborar com uma ação "com a qual todos estão colaborando" ("junte-se a nós"). Essa técnica reforça o desejo natural das pessoas de estar no lado vitorioso e visa a convencer a audiência que um programa é a expressão de um movimento de massa irresistível e que é de seu interesse se juntar a ele. A "vitória inevitável" incita aqueles que ainda não aderiram a um projeto a fazê-lo, pois a vitória é certa. Os que já aderiram se sentem confortados com a idéia de que tomaram a decisão correta e apropriada.

Estereotipificação ou Rotulagem

Essa técnica busca provocar a rejeição em uma audiência rotulando o objeto da campanha de propaganda como algo que o público-alvo teme, desgosta, tem aversão ou considera indesejável.

Homem comum

O "homem do povo" ou "homem comum" é uma tentativa de convencer a audiência de que as posições do publicitário refletem o senso comum das pessoas. É utilizada para obter a confiança do público comunicando-se da maneira comum e no estilo da audiência. Publicitários usam a linguagem e modos comuns (e até as roupas, quando em comunicações audiovisuais presenciais) numa busca de identificar seus pontos de vista com aqueles da "pessoa média".

Palavras Virtuosas

São palavras tiradas do sistema de valores do público-alvo, que tendem a produzir uma imagem positiva quando associadas a uma pessoa ou causa. Exemplos são paz, felicidade, segurança, liderança, liberdade, etc.

Propaganda Enganosa

São meios de oferecer o que não se tem, forçando o comprador, ou consumidor a comprar outro produto, a idéia é chamar a atenção e aumentar as vendas, mesmo que uma parcela mínima desista de comprar ou a repulsar a empresa.

Racionalização

Indivíduos ou grupos podem usar afirmações genéricas favoráveis para racionalizar e justificar atos e crenças questionáveis. Frases genéricas e agradáveis são frequentemente usadas para justificar essas ações ou crenças.

Slogan

Um slogan é uma frase curta e impactante que pode incluir rotulação e estereotipação. Se slogans podem ser criados a respeito de determinada idéia, devem sê-lo pois bons slogans são idéias auto-perpetuáveis.

Super-simplificação

Afirmações vagas, favoráveis, são usadas para prover respostas simples para complexos problemas sociais, políticos, econômicos ou militares.

Termos de Efeito

Termos de efeito são palavras de intenso apelo emocional tão intimamente associadas a conceitos e crenças muito valorizados que convencem sem a necessidade de informação ou razões que as apoiem. Elas apelam para emoções como o amor à pátria, lar, desejo de paz, liberdade, glória, honra, etc. Solicitam o apoio sem o exame da razão. Embora as palavras e frases sejam vagas e sugiram coisas diferentes para pessoas diferentes, sua conotação é sempre favorável: "Os conceitos e programas dos publicitários são sempre bons, desejáveis e virtuosos".

Testemunho

Testemunhos são citações, dentro ou fora de contexto, efetuadas especialmente para apoiar ou rejeitar uma idéia, ação, programa ou personalidade. Explora-se a reputação ou papel (especialista, figura pública respeitada, etc.) daquele que é citado. O testemunho dá uma sanção oficial de uma pessoa ou autoridade respeitada à mensagem de propaganda. Isso é feito num esforço de causar no público-alvo uma identificação com a autoridade ou para que aceite a opinião da autoridade como sua própria.

Transferência

Essa é a técnica de projetar qualidades positivas ou negativas (elogios ou censuras) de uma pessoa, entidade, objetivo ou valor (de um indivíduo, grupo, organização, nação, raça, etc.) para outro, para tornar esse segundo mais aceitável ou desacreditá-lo. Essa técnica é geralmente usada para transferir culpa de um parte em conflito para outra. Ela evoca uma resposta emocional, que estimula o público-alvo a identificar-se com autoridades reconhecidas.

Vaguidade intencional

Afirmações deliberadamente vagas de tal forma que a audiência pode interpretá-las livremente. A intenção é mobilizar a audiência pelo uso de frases indefinidas, sem que se analise sua validade ou determine sua razoabilidade ou aplicação.

Ver também duplo sentido, esforço de informação, falsas memórias , meme, psyops

Métodos para transmitir mensagens publicitárias

Métodos usuais para transmitir mensagens de propaganda incluem noticiários, comunicações oficiais, revistas, comerciais, livros, folhetos, filmes de propaganda, rádio, televisão e pôsteres, que relacionem o produto/serviço oferecido quanto as suas características e benefícios. No caso da divulgação de uma idéia ou conceito o meio utilizado deve corresponder ao público-alvo da campanha e acompanhado da linha de pensamento do seu criador, a fim de instigar no público o interesse e a aderência à idéia/conceito. Com o advento da internet comercial (deste fins de 1995 no Brasil - veja: história da Internet no Brasil), um novo espaço ganhou forma nas mídias on-line. Inicialmente na forma de banners, depois com sites, hot-sites e recentemente com diversos recursos de mídias sociais, novos métodos tem obtido grande sucesso na transmissão de mensagens publicitárias.

Referências

1.↑ "De forma neutra, propaganda é definida como forma propositada e sistemática de persuasão que visa influenciar com fins ideológicos, políticos ou comerciais, as emoções, atitudes, opiniões e acções de públicos-alvo através da transmissão controlada de informação parcial (que pode ou não ser factual) através de canais directos e de mídia." - Richard Alan Nelson, A Chronology and Glossary of Propaganda in the United States, 1996

2.↑ Brasil Escola. A propaganda e a persuasão. Página visitada em 4 de março de 2012.

3.↑ Webinsider. Propaganda e publicidade são a mesma coisa?. Página visitada em 4 de março de 2012.

4.↑ "Origins: A Short Etymological Dictionary of Modern English", by Eric Partridge, ISBN 0-203-42114-0, 1977, p. 2248

5.↑ http://www.etymonline.com/index.php?term=propaganda

6.↑ Nagle, D. Brendan; Stanley M Burstein. The Ancient World: Readings in Social and Cultural History. [S.l.]: Pearson Education, 2009. p. 133. ISBN 978-0-205-69187-6

7.↑ Boesche, Roger. "Kautilya's Arthasastra on War and Diplomacy in Ancient India", The Journal of Military History 67 (p. 9–38), Janeiro de 2003.

Disinfopedia, a enciclopédia da propaganda

Howe, Ellic. The Black Game: British Subversive Operations Against the German During the Second World War. London: Futura, 1982.

Edwards, John Carver. Berlin Calling: American Broadcasters in Service to the Third Reich. New York, Prager Publishers, 1991. ISBN 0-275-93705-7.

Linebarger, Paul M. A. (aka Cordwainer Smith). Psychological Warfare. Washington, D.C., Infantry Journal Press, 1948.

Shirer, William L. Berlin Diary: The Journal of a Foreign Correspondent, 1934-1941. New York: Albert A. Knopf, 1942.

Muito da informação mencionada nas Técnicas de Propaganda foi tirada de: "Appendix I: PSYOP Techniques" de "Psychological Operations Field Manual No.33-1" publicado pelo Quartel-General do Departamento de Exército, em Washington DC, em 31 August 1979. Tenho certeza que há cópias da íntegra do manual na Web, vou tentar localizar um link.. Sunshiny Propaganda.


CIÊNCIAS - Propaganda Subliminar

A Mensagem Subliminar é a arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados.

Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente, e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa.

A psicologia defini a mensagem subliminar como qualquer estímulo produzido abaixo do limiar da consciência, e que produz efeitos na atividade psíquica ou mental. As mensagens ou propagandas subliminares são veiculadas nos mais diversos canais de comunicação como TV, cinema, radio, historias em quadrinhos, revistas, RPG, fliperamas, vídeo games, músicas, informática, teatro, jornais, outdoors, embalagens, bonecas, vitrines, etc. Este tipo de propaganda fere as normas do bom senso e do livre arbítrio, pois não nos dá opção de escolha, seja na compra de um produto, uma filosofia ou ideal político.

A primeira experiência do gênero foi realizada em 1956, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, pelo publicitário Jim Vicary. Durante a projeção de um filme, ele inseriu a frase "Beba Coca-Cola" numa velocidade tão rápida - aparecendo com apenas 0,003 segundo de duração - que ela passava desapercebida.

O olho humano só capta imagens que duram no mínimo 0,02 segundo, mas, de acordo com Vicary, as mensagens ficavam gravadas na mente das pessoas - tanto que, no intervalo do filme, as vendas do refrigerante aumentaram 60%.

Ele repetiu a experiência com a mensagem "coma pipoca" e obteve o mesmo resultado. Também é possível fazer propaganda subliminar com sons. "Uma técnica comum é usar batidas de coração como ruído de fundo para propaganda política.

O som fica quase imperceptível, principalmente se misturado à trilha sonora ou à fala do candidato, mas passa uma sensação de calma e segurança. O expediente já foi utilizado por políticos como Covas e Maluf, e nas propagandas de carro da Chevrolet", afirma o publicitário Flávio de Alcântara Calazans, professor da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.

O caso mais famoso aconteceu no Japão, em 1997, quando mais de 700 crianças tiveram ataque epiléptico por causa do desenho Pokemón. A animação trazia um estímulo luminoso - flashes coloridos imperceptíveis - que deveria causar uma sensação agradável, mas que provocou curto-circuito no cérebro das crianças.

"Propaganda subliminar é crime em países como Estados Unidos e França, mas aqui no Brasil não existe uma legislação específica sobre isso - embora o Código de Defesa do Consumidor deixe claro que esse tem o direito de saber quando está diante de uma mensagem, publicitária", diz Flávio.

Referência

http://www.dihitt.com.br/barra/propaganda-subliminar-3


Propaganda Subliminar

Como Funciona?

Subliminar Visual: As imagens são captadas pelos olhos, que fazem mais de 100 mil fixações conscientes por dia. Numa fração de segundo esta imagem é invertida pelo nervo óptico e enviada ao cérebro (hipotálamo) para ser processada. O núcleo desta área, exerce controle de atividades das mais importantes do organismo, como o sono, temperatura do corpo, metabolismo da água, etc.

Visão Periférica

Os nossos olhos focam sempre o objeto principal das imagens, seja na TV, nos quadros, paisagens, etc. As células responsáveis são chamadas de cones, responsáveis por um angulo de aproximadamente 20 graus de visão central, enquanto que a maior parte de nosso mundo visual está na área que chamamos de visão periférica realizada por células do tipo bastonete. Geralmente são estas imagens que são captadas a nível subliminar, ou seja , são remetidas automaticamente ao nosso cérebro, a nossa mente, em nível inconsciente, involuntário.

Tipos de Mensagens Subliminares

- Mídia Exterior

Pois enquanto a visão "consciente" foca o nome legível em letras garrafais do estabelecimento comercial ou simplesmente dirigimos nosso carro concentrados, passa despercebido o fundo, o ruído, a poluição visual indiferenciada dos outdoors e placas captadas pela visão periférica, o fundo subliminar dos anunciantes.
- Merchandising

O Subliminar tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor. O Merchandising, como é conhecida esta técnica subliminar, tem sido constantemente usada pela Coca-Cola em filmes. O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto. Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecendo claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos. Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto menos aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.

Um pouco da Psicologia das Cores

AMARELO: corresponde aos anseios coletivos, às disposições afetivas e as iniciativas, sensação de vazio.

AZUL: cor para funções emocionais proporciona: tranquilidade, paz, relaxa.

PRETO: respeito, cria limites, sensação de abafado, apertado.

VERDE: ligado a natureza, tranquilidade.

VERMELHO: relaciona necessidades, paixão, chama muita atenção, calor.

A SAÚDE E A MENSAGEM SUBLIMINAR

Pânico japonês

Em 1995, foi criado o jogo de videogame Pokémon, depois transformado em desenho animado. Em 1997, no auge do sucesso dos episódios no Japão, 729 crianças foram internadas com sintomas relacionados à epilepsia fotossensível. O pânico foi instalado e, nos dias seguintes, 13 mil estudantes faltaram às aulas apenas na cidade de Tóquio. Os casos estavam relacionados à exibição do episódio Guerreiro de computador Porigon. Batizado pela mídia de “pânico Pokémon”, o fenômeno ganhou destaque em jornais e emissoras de TV do mundo inteiro.

Tudo aconteceu quando as bochechas rechonchudas do personagem principal do episódio, o roedor amarelo Pikachu, piscaram durante cerca de cinco segundos em forma de luzes intermitentes, em várias cores. Vinte minutos depois, começou o corre-corre frenético das ambulâncias pelas ruas das cidade japonesas. Depois da confirmação do caso Pikachu, a indústria de entretenimento digital decidiu tomar algumas precauções. Os produtos trazem um alerta sobre os problemas que podem ser causados pelo estímulo visual e, mesmo sendo destinado a crianças, os manuais falam sobre a periculosidade da utilização constante dos games.

Riscos constantes

A megaexposição de crianças e adolescentes aos computadores, videogames e aparatos eletrônicos cada vez mais sofisticados viraram preocupação constante de médicos e psicólogos. A longa permanência diante dessas mídias pode vir acompanhada de transtornos para a saúde física e mental dos pequenos. Um estudo publicado pelo Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine, da Sociedade Médica Americana, revela que quanto mais tempo as crianças passam em frente à televisão ou ao computador, maior a chance de apresentarem aumento dos níveis de pressão arterial.

Uma pesquisa divulgada no mesmo periódico confirma que meninos e meninas muito expostos à TV são mais propensos a desenvolver comportamento agressivo. Além das investigações científicas, episódios pontuais colocam a sociedade em estado de alerta. Eles comprovam que os danos, sejam eles físicos ou psicológicos, rondam a infância e podem ocorrer dentro de casa.

Crianças e adolescentes que passam mais de duas horas por dia conectados as mais diversas mídias eletrônicas ficam também muito vulneráveis à obesidade infantil, hipertensão e comportamentos agressivos. “Esses prejuízos são mais comuns do que crises epiléticas reflexas. Os videogames envolvem a criançada e são um convite ao sedentarismo. Jogos adequados para a idade podem até fazer bem, mas quando usados com parcimônia”, avalia o neurologista Ricardo Teixeira.

A psicóloga da Universidade Federal de São Paulo Mara Pusch explica que crianças menores de 2 anos não devem ficar expostas à TV e a jogos eletrônicos de jeito nenhum. O acesso à internet, à programação televisiva e aos games deve ser liberado de acordo com a faixa etária da garotada. (MN)

Epilepsias reflexas

São aquelas cuja crise são desencadeadas por fatores externos, como determinados tipos de luz e música. A epilepsia reflexa por fotossensibilidade é provocada por estimulação intermitente da luz

O que provoca

Os mecanismos que desencadeiam a crise epiléptica não estão claros para a ciência, mas os gatilhos podem ser estímulos luminosos provocados por:

» Televisões

» Videogames

» Padrões geométricos fortes

» Luz do sol através de folhas

» Luzes estroboscópicas

Prevalência

» Especialistas sugerem que a prevalência da epilepsia fotossensível na população entre 5 e 24 anos é ao redor de um em cada 100 mil habitantes

» Dentre a população epiléptica, 4% a 5% dos indivíduos podem responder com crises à fotoestimulação

As epilepsias fotossensíveis são divididas em:

» Epilepsia fotossensível pura: as crises ocorrem apenas como resposta à fotoestimulação intermitente. Exemplos: epilepsia da TV, crises autoinduzidas

» Epilepsia com fotossensibilidade: a luz é apenas mais um estímulo para as crises. Exemplos: epilepsia mioclônica juvenil e epilepsia com crises tonicoclônicas generalizadas do despertar

EDUCAÇÃO FISICA - Marketing

Marketing - O que é?

Palavra inglesa (de "market", mercado) com que se designa a atividade de orientar o fluxo de mercadorias ou serviços do produtor ao consumidor. Em seu sentido mais geral, essa atividade se exerce em todos os sistemas econômicos, ou onde quer que os produtos mudem de mãos antes de serem usados. Em sentido mais restrito, marketing é o conjunto de operações pelas quais uma empresa trata de assegurar a colocação de seus produtos no mercado. Visa então, aumentar o volume de vendas, empregando, notadamente, a pesquisa de mercado e a publicidade.

Graças à pesquisa de mercado, pode a empresa interessada calcular as possibilidades de venda de um produto, as condições de concorrência, o poder aquisitivo , as preferências e os gostos dos eventuais compradores. Os dados sobre o mercado potencial, inclusive numéricos e geográficos, condicionam e completam a análise do próprio produto, permitindo conhecer com precisão que qualidades ele deverá apresentar para satisfazer o consumidor.

A ênfase no marketing tem sido mais acentuada em empresas que servem ao consumidor geral, como cadeias de lojas, fabricantes de produtos alimentícios, de toalete, de aparelhos eletrodomésticos, etc. as empresas fornecedoras de serviços, como companhias de aviação, hotéis, bancos e companhias de seguros também adotam essas técnicas, embora nem sempre com a mesma intensidade.

As atividades de marketing representam uma parte importante da despesa feita pelo consumidor ao adquirir o produto. A proporção depende de fatores diversos, como a margem de lucro de atacadistas ou varejistas, gastos promocionais, de armazenamento, transporte, etc.

À medida que o marketing se difundiu, revelaram-se em sua evolução novas tendências, como por exemplo a compreensão dos canais de distribuição, ou seja, do número de intermediários entre produtor e consumidor. Por outro lado, a industrialização estimulou a diversificação nas atividades de marketing. O desenvolvimento dos meios de comunicação criou novos métodos de publicidade e promoção. Paralelamente à tendência para uniformização dos produtos, aumentaram os esforços dos produtores no sentido de atender as preferências individualizadas dos consumidores e confeccionar seus produtos com vistas a um segmento específico do mercado.

MARKETING ESPORTIVO

A necessidade de manter-se próximas de seus públicos, estabelecer diferenciais de comunicação e criar ou fortalecer a imagem de suas marcas e de seus produtos impulsiona as empresas na busca constante de formas alternativas de divulgação, preferencialmente aquelas que proporcionam alto nível de retorno com menores volumes de investimento.

As empresas vêm tomando consciência da importância do esporte como canal de comunicação, em virtude dos seguintes aspectos:

 O esporte concentra grande número de pessoas nos locais de competição, das mais diversas camadas socioeconômicas.

 Através do esporte a empresa pode comunicar-se com multidões ou selecionar os públicos, conforme o tipo de esporte e canal escolhido.

 Apoio ou patrocínio ao esporte conquista opinião favorável na sociedade em geral, independentemente das paixões clubistas, principalmente se as patrocinadas forem as seleções.

 A maioria dos meios e veículos de comunicação utilizam grandes espaços nas suas programações para coberturas jornalísticas e transmissões ao vivo de competições e atividades ligadas ao esporte, proporcionando aparecimento das marcas patrocinadoras e apoiadoras, no caso de televisão e jornal, e a menção do nome da empresa e do produto, quando estes passarem a fazer parte da denominação do clube ou equipe, tais como: Leite Moça, Banespa, Ripasa, L’Acqua de Fiore etc.

É preciso ficar claro que, em nenhum momento, e empresa deve esperar resultados de vendas quando decidir adotar o esporte como uma das estratégias de comunicação. A sua visão de retorno deve ser de longo prazo e sempre ligada à expectativa de firmar a marca na mente do público-alvo e da opinião pública em geral.

Algumas empresas têm alcançado excelentes resultados nesse campo institucional, não só através da performance das equipes, clubes, seleções e atletas patrocinados e apoiados, como, também, pela exploração do patrocínio em ações de propaganda, de publicidade e de outras ações paralelas e nos locais de competição (uniformização de torcidas, agitação de bandeiras, uso de pessoas fantasiadas, utilização do veículo de transporte das equipes com a marca do patrocinador e outras ações de impacto que são captadas pelas transmissões).

Atualmente, as empresas podem envolver-se diretamente com as equipes e clubes, bem como patrocinar atletas individualmente obtendo retorno institucional de grande significado mercadológico.

Não exista padrão ou forma de se patrocinar uma equipe, cada acordo entre os interessados pode conduzir a contratos diferenciados, variando o volume do investimento e, proporcionalmente, o retorno obtido pela empresa.

Patrocínio de clubes e equipes

Uma empresa pode patrocinar ou apoiar uma equipe, ou uma modalidade esportiva de um clube ou todas aquelas que o clube mantém. Essa decisão depende do investimento que a empresa pretende dispor e do retorno que espera obter.

Para efetivar seu envolvimento a empresa dispensará uma quantia de valor acordado com o clube, recebendo em troca uma ou várias das seguintes formas de retorno:

 Impressão de seu nome ou marca de produto nos uniformes das equipes;

 Colocação de material promocional nas dependências do clube;

 Menção do patrocínio ou apoio nas publicações da organização;

 Menção da marca nas atividades internas esportivas e sociais do clube;

 Utilização das equipes, em conjunto, em campanha de propaganda; neste caso, são acrescidos, quase sempre, valores adicionais para o pagamento de cachê dos atletas pelo direito do uso de imagem, exceto quando os atletas são, também, patrocinados individualmente;

 Outras formas a serem combinadas.

 Patrocínio individual de atleta

A empresa pode patrocinar um ou mais atletas, independente de patrocinar ou não uma equipe ou clube. Quando não está, também, patrocinando a equipe podem surgir alguns problemas se a equipe vier a ser patrocinada por um concorrente.

O patrocínio individual permite à empresa o uso da imagem e depoimentos (testemunhal) do atleta em comerciais além de Ter sua marca em uniforme e peças promocionais por ele utilizadas, sua presença em eventos programados e outras ações combinadas.

O patrocínio individual exige da empresa um cuidado muito grande na seleção e escolha do atleta, por tratar-se de um indivíduo, sujeito a comportamentos e atitudes que podem prejudicar a imagem do patrocinador. Além disso, alguns fatos considerados como imprevistos também podem trazer prejuízos à empresa, caso o atleta esteja neles envolvido. O atleta patrocinado deve adotar uma postura profissional, comprometendo-se a manter seu nível técnico e ter um comportamento exemplar dentro e fora da atividade esportiva, cumprindo com os compromissos assumidos.

O esporte vem se tornando um excelente canal de comunicação com o mercado, sendo, portanto, uma estratégia a ser considerada no planejamento mercadológico das empresas, pois, além de estar estimulando o desenvolvimento da atividade em si (o que é muito valorizado pelos diversos públicos), ainda pode capacitar excelente retorno para a imagem e lembrança da marca.



Fonte: Marketing Promocional

Autores: Antonio Roque Costa e Edison de Gomes Talarico

EDUCAÇÃO ARTISTÍCA - MARCAS

O poder da publicidade vai além da sua capacidade de vender e persuadir. O poder singular da publicidade consiste na sua capacidade de construir e manter marcas de sucesso duradouro criando entidades perceptuais que refletem os valores, sonhos e fantasias do consumidor. A publicidade transforma produtos em marcas mitologizando-os – humanizando-os e dando-lhes identidades precisas, personalidades e sensibilidades que refletem as nossas.

A marca é mais do que um produto. Ela existe como entidade perceptual na mente do computador. A marca é ao mesmo tempo uma entidade física e perceptual. O aspecto físico de uma marca (seu produto e embalagem) pode ser encontrado esperando por nós na prateleira do supermercado (ou onde for). È geralmente estático e finito. Entretanto, o aspecto perceptual de uma marca existe no espaço psicológico – na mente do consumidor. É dinâmico e maleável.

Mitologia da Marca

A mitologia da marca é tudo aquilo que a marca representa na mente do consumidor. É geralmente uma mistura de imagens, símbolos, sentimentos e valores que resultam do inventário perceptual específico da marca, e que coletivamente definem a marca na mente do consumidor. Por exemplo, a primeira associação que vem à cabeça da maioria dos consumidores de cigarros Marlboro é o vaqueiro de Marlboro e o Oeste americano. Quando se lhes pede que estendam a análise, podem sucessivamente associar essas imagens aos grandes espaços abertos, à fronteira americana, a um vigoroso individualismo, ao espírito de liberdade.

A mitologia da marca Marlboro (como todas as mitologias de marca) resulta do inventário perceptual específico da marca. É transmitida através dos efeitos combinados de anúncio, embalagem, rótulos, logotipos, e das experiências do consumidor com o produto. A publicidade, no entanto, desempenha um papel fundamental na criação e na propagação da mitologia da marca. A publicidade funciona como uma forma romanceada de comunicação, uma ficção narrativa que usa personagens, lugares e situações fictícios, e assim por diante, a fim de envolver e interessar o consumidor, comunicar os atributos e benefícios da marca (físicos e emocionais), e posicionar perceptualmente a marca na mente do consumidor. A publicidade nos garante acesso à mente do consumidor, onde podemos criar mundos e personagens míticos, atraentes. Todas as imagens, todos os símbolos, sentimentos e associações criados e transmitidos pela publicidade se tornam partes do inventário perceptual da marca. Todo anúncio e todo comercial deveriam ser pensados como uma mitologia publicitária individual e deveriam ser cuidadosamente considerados, porque em última análise afetam a mitologia global, a imagem e a personalidade da marca.

Alma da Marca

A alma de uma marca pode ser pensada como sendo a essência da marca. A alma da marca é seu centro espiritual, o(s) valor(es) básico(s) que define(m) a marca e impregna(m) todos os outros aspectos da marca. A identidade global imagem e personalidade da marca deve ser coerente com a alma da marca.

Personalidade da Marca

A personalidade de uma marca decorre de vários fatores: embalagem, logotipos e publicidade são apenas alguns deles. A publicidade – mais especificamente, a imagem do usuário – é muitas vezes o que mais contribui para a personalidade de uma marca. A personalidade de uma marca é a personificação de um produto: aquilo que um produto seria se fosse uma pessoa.

A personificação de uma marca humaniza e personaliza o produto, facilitando o desenvolvimento de um vínculo emocional do consumidor com o produto. A criação deste vínculo entre o consumidor e a marca distingue uma marca das demais, favorece uma presença mais marcante na mente do consumidor, e ajuda a estabelecer a fidelidade à marca.

 
A Imagem da Marca

A imagem da marca é a destilação de vários fatores: publicidade, embalagem, experiências com o produto, logotipos, e assim por diante. Ela é fundamental na criação e manutenção de marcas fortes e duradouras. A publicidade desempenha um papel primordial no molde da imagem de uma marca.

Os publicitários estão cada vez mais conscientes da importância da identidade de uma marca (os termos “imagem da marca” e “identidade da marca” são equivalentes). Sem identidade, um produto seria simplesmente um produto, e não uma marca distinta.

Posicionamento

O posicionamento das marcas é na verdade um conceito mercadológico, um primeiro passo fundamental no desenvolvimento e no marketing de uma marca. Entretanto, uma vez que o posicionamento de uma marca também desempenha um relevante papel na moldagem da publicidade da marca assim como na sua mitologia global, deve ser considerada como parte do conceito global de marca. O posicionamento da marca é aquilo que os publicitários querem que a marca represente no mercado e na mente do consumidor. Em geral, o posicionamento da marca compreende e canaliza a essência da mitologia global da marca. A mitologia da marca, que é criada e transmitida principalmente por meio da publicidade, define o posicionamento da marca no mercado e na mente do consumidor.

Posicionando a marca no mercado - O posicionamento da marca no mercado baseia-se normalmente no produto físico – nos seus atributos (forma, tamanho e assim por diante) comparados com os seus competidores. O posicionamento de uma marca no mercado é normalmente avaliado em relação a marcas concorrentes numa dada categoria. Para posicionar uma cerveja light, por exemplo, os anunciantes escolheriam provavelmente compará-la com outras cervejas light.

Posicionando a marca na mente do consumidor - Os anunciantes também precisam determinar como desejam posicionar a marca na mente do consumidor. Os fabricantes que costumam pensar em termos de comercialização dos produtos muitas vezes cometem o erro de só pensar no posicionamento da marca no mercado. Mas uma marca é algo mais do que um produto colocado na prateleira de um supermercado ou seja lá onde for; uma marca é uma entidade perceptual que existe num espaço psicológico – na mente do consumidor. Sendo assim, é igualmente importante considerar como a marca se posiciona psicologicamente na mente e no coração do consumidor.

Por exemplo, para distinguir as várias cervejas light anunciadas, o consumidor deveria desenvolver um posicionamento de marca capaz de distinguir uma marca das demais. O posicionamento da marca na mente do consumidor inclui o posicionamento no mercado mas não se limita a ele. Em outras palavras, uma vez que o posicionamento perceptual é criado num espaço psicológico (na mente do consumidor), o anunciante pode ir além dos atributos físicos e dos benefícios do produto para criar um posicionamento perceptual que também garante benefícios emocionais e psicológicos.

O papel da Publicidade no posicionamento da marca na mente do consumidor

A publicidade é o meio que permite que o anunciante entre na cabeça do consumidor para provar e estabelecer o posicionamento da marca transmitindo a sua mensagem diferenciadora (baseada no produto e/ou de ordem emotiva e psicológica). A publicidade faz isto ao criar uma mitologia da marca que transmite importantes benefícios baseados no produto ou de cunho emocional/psicológico, que por sua vez servem para posicionar a marca, tanto no mercado quanto na mente do consumidor.

Embora o posicionamento da marca, às vezes, possa ser transmitido ou reforçado pela embalagem, pelo preço, pelas promoções e assim por diante, o papel predominante neste processo cabe justamente à publicidade. E mais, a publicidade possibilita que os anunciantes superem os posicionamentos no mercado, que se baseiam nos atributos e vantagens físicas do produto. Permitindo que o anunciante penetre na mente do consumidor, a publicidade também nos possibilita criar poderosos posicionamentos emocionais/psicológicos que mexem com as emoções e os sentimentos do consumidor.

A maioria das marcas de sucesso duradouro tem em geral uma posição e uma mitologia de marca que vão além do produto físico. Elas procuram combinar os atributos/benefícios físicos do produto com os benefícios emocionais/psicológicos.

Publicidade - Um instrumento poderoso

A publicidade continua sendo o instrumento mais poderoso que o mundo dos negócios tem para criar e manter marcas.

O uso mais eficiente da publicidade consiste em criar marcas fortes e duradouras – e não em conseguir metas de vendas ou resultados a curto prazo com as promoções, ofertas-relâmpago e outras técnicas que, de fato, muitos gerentes já começam a usar. A publicidade que cria a reputação das marcas, entretanto, continua sendo o melhor remédio a longo prazo para marcas doentes. Muitas vezes a publicidade que cria a marca serve para melhorar as vendas a curto prazo, mas o poder fundamental desta criação e manutenção da marca está na sua possibilidade de render juros e dividendos a longo prazo na forma de vendas constantes e fidelidade por parte do consumidor muito depois de a poeira da campanha publicitária assentar.

A publicidade criadora da marcas serve para construir e manter marcas fortes e duradouras criando um inventário perceptual de imagens, sensações e associações com a marca. A publicidade criadora de marcas humaniza uma marca criando uma identidade e uma personalidade de marca específicas. Ela forja um vínculo emocional entre a marca e o consumidor.



Fonte: A CRIAÇÃO DE MITOS NA PUBLICIDADE

Autor: Sal Randazzo


MATEMÁTICA – Pesquisa Eleitoral e Merchandising

Pesquisa Eleitoral

As pesquisas eleitorais ou pesquisas políticas são a base para uma boa campanha eleitoral. Pensar em uma candidatura ou mesmo em administrar uma cidade, estado ou país nos dias de hoje sem a ajuda de empresas de pesquisa é praticamente impossível. São inúmeras as informações factíveis de serem extraídas desse tipo de pesquisa. Conheça as mais populares:

• Qual o potencial de um determinado candidato?

• Quais são os melhores vices?

• Quais são os interesses da população?

• Onde há mais chances votos?

• Qual o índice de rejeição?

• Quais os serviços melhor avaliados e quais os que merecem melhoria?

http://www.politicaparapoliticos.com.br/glossario.php?id_glossario=192

junho 2007


O que é pesquisa de opinião pública?

As pesquisas de opinião fazem parte do cotidiano da população e têm uma grande visibilidade na mídia. É muito comum abrir jornais e revistas e encontrar levantamentos sobre o que pensam as pessoas a respeito dos mais diversos temas, como, por exemplo, pesquisas de intenção eleitoral ou sobre a expectativa em relação ao futuro do País. Geralmente, as pesquisas de opinião são feitas por amostragem. Ou seja, para saber a opinião dos moradores de uma cidade sobre um determinado assunto, não se entrevistam todos eles. Por meio de técnicas estatísticas, um grupo representativo de todos os habitantes do município é selecionado e entrevistado. A opinião deste grupo tende a refletir o que toda a comunidade pensa.

Para as pesquisas de opinião utilizamos metodologia:

Pesquisas qualitativas

A pesquisa de opinião tem como objetivo investigar e retratar as atitudes e opiniões dos indivíduos, possibilitando à sociedade conhecer com precisão as tendências e posições dos diferentes segmentos sociais.

O ISMA Pesquisa, visando minimizar os riscos e auxiliar as tomadas de decisões nas áreas sociais, governamentais e políticas, coloca à disposição sua equipe de especialistas para elaboração de projetos para avaliação de campanhas eleitorais, administrações públicas, organizações não governamentais, entidades de classe, e pesquisas de opinião em geral.

Para as pesquisas de opinião utilizamos metodologia:

Discussão em Grupo

As Discussões em Grupo(Focus Group), são realizadas em 2 salas de reuniões, uma com acomodação para 8 a 10 pessoas e outra conjugada e equipada com espelho “one way” ou com circuito de TV, para permitir o acompanhamento das reuniões pelos profissionais auxiliares e pelo cliente.As reuniões são conduzidas por um moderador orientado por um roteiro previamente definido, e para facilitar a análise todas as sessões são gravadas em áudio e vídeo.

Entrevista em Profundidade

A pesquisa individual em profundidade é realizada pessoalmente por um entrevistador com habilidade para extrair do entrevistado suas ideias, opiniões e argumentações que sustentem suas declarações.

Para este tipo de pesquisa o entrevistador utiliza um roteiro que permite investigar o assunto de maneira livre, e possibilita o aprofundamento dos temas previamente determinados e dos temas identificados no desenrolar da entrevista.

Para este tipo de pesquisa sugere-se a realização de 10 a 15 entrevistas por segmento de interesse.

Pesquisa qualitativa

Permite mensurar opiniões, reações, sensações, hábitos e atitudes, através de uma amostra que represente a população de forma estatisticamente comprovada.

O instrumento utilizado para coleta de dados no método quantitativo é o questionário estruturado com questões fechadas (lista de respostas pré-codificadas) ou questionário semiestruturado com perguntas fechadas e abertas.

Disponibilizamos aos nossos clientes as seguintes técnicas:

Entrevistas Pessoais

Entrevistas realizadas pessoalmente junto ao entrevistado. Este tipo de entrevistas são realizadas no local de trabalho do entrevistado, em sua residência, em pontos de grande fluxo pessoas ou em “Central Location”.

Entrevista pó Telefone

Entrevistas realizadas via telefone, utilizando-se questionário eletrônico formatado para receber as informações diretamente no sistema de processamento.

Entrevista pó Internet

É uma técnica bastante utilizada atualmente por proporcionar agilidade na coleta e no processamento dos dados, embora esteja restrita a usuários de Internet

Merchandising - O que é?

Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto-de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores.

É o conjunto de atividades de marketing e comunicação destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-de-venda.

É responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade.

O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando divulga ofertas na mídia) como a promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos ou brindes) para a ampliação de sua estratégia.

A grande importância do merchandising está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto-de-venda que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra.

Fonte: Merchandising no ponto-de-venda

Autora: Regina Blessa


PROPOSTAS DE AULAS PARA LINGUA PORTUGUESA

COMO TRABALHAR PROPAGANDA EM SALA DE AULA

Autor: Fernanda Maurício Simões

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao final dessas atividades, esperamos que o aluno:

• Compreenda as características da propaganda.

• Desenvolva um olhar mais crítico em relação ao texto da propaganda.

Duração das atividades

04 aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

• Os alunos devem ter domínio do sistema alfabético.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1: Sugerimos que, em uma roda, você proponha aos alunos uma conversa sobre as propagandas. Pergunte: “Quais propagandas vocês mais assistem na TV?” “Quais vocês gostam? Por quê?” “Quais vocês não gostam? Por quê?” “Que propagandas têm a participação de crianças?” “Para que serve uma propaganda?”, etc.

Para essa discussão, você pode levar para a sala de aula algumas imagens de revistas ou jornais que contenham propagandas, em especial àquelas voltadas para as crianças. Seria importante que você analisasse as propagandas com as crianças, perguntando: “O que a propaganda usa para fazer com que a gente compre o produto que ela está vendendo?”

Atividade 2: Eleja uma propaganda para ser analisada pela turma. Apresentaremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida utilizando a propaganda do chocolate Baton. Porém, seria interessante desenvolver essa atividade com uma propaganda que seja de amplo conhecimento da turma.

O objetivo é que as crianças iniciem uma reflexão sobre a linguagem utilizada na propaganda. Uma vez que as crianças são alvos constantes das propagandas, consideramos importante, desde o início da escolarização, desenvolver atividades que problematizem esse texto.

Na propaganda abaixo, por exemplo, é utilizada uma frase simples e direta: “peça baton”, que é repetida várias vezes. Além disso, é usado um verbo no tempo imperativo – ordena a ação de pedir. Um dos objetivos do uso desses recursos é possibilitar que as crianças memorizem e executem a ordem de “pedir baton” para seus pais. Por fim, ao final da propaganda, independente se os leitores gostem ou não do chocolate Baton, é feita a seguinte afirmação: “O chocolate que não sai da sua boca”.

Observe essa propaganda:
1. Que produto ela está anunciando? Qual o objetivo da propaganda?

2. Essa propaganda foi feita para crianças ou para adultos? Por quê?

3. O que ela manda as crianças fazerem?

4. Por quê ela repete várias vezes a frase: “peça baton”?

5. Por quê ela usa a frase: “O chocolate da Garoto que não sai da sua boca?”

Atividade 3:

Sugerimos que você faça essa atividade coletivamente com as estudantes. Escolha um produto bem conhecido pela turma e proponha a criação de um anúncio, tentando convencer o leitor de que aquele produto é péssimo, que não deve ser comprado de jeito nenhum. Antes de iniciar a escrita, discuta com os alunos: “Nós devemos fazer um texto longo ou curto? Por quê?” “Que frase podemos usar para convencer o leitor a não comprar o produto?” “Que imagem colocaremos?

Atividade 4:

Em outro momento, você pode também propor à turma a criação de uma propaganda que tente convencer o leitor de que o produto é de ótima qualidade. Decida com a turma qual será o produto a venda, como será o texto do anúncio, que imagem será colocada, etc. Um tema interessante de se trabalhar nesse momento relaciona-se à alimentação: vocês podem criar uma propaganda para a venda de verduras, legumes, etc. Antes de iniciar a escrita da propaganda é interessante discutir com as crianças: “É mais comum vermos propagandas anunciando para as crianças verduras ou guloseimas? Por quê ?”

Atividade 5:

Depois de ter feito esse trabalho com a turma, leve novamente algumas imagens de propaganda para a sala para que os alunos a analisem novamente, de forma oral. Provavelmente, terão mais elementos para olhar de forma crítica a propaganda. Você pode questionar: “Qual o produto anunciado?” “Ao ler a propaganda, a gente fica interessado em comprar o produto? Por quê?” “O que ela faz para convencer o leitor a comprá-lo?” “Ela usa um texto longo ou curto? Por quê” “ Ela ordena os leitores a tomarem alguma decisão? Qual?”

Avaliação

Ao final do trabalho, os alunos deverão ter conhecido mais a linguagem utilizada na propaganda e ter desenvolvido um olhar mais crítico em relação a esse texto.

Trabalhando com notícias e propagandas

Veja a dica de dinâmica com os alunos postada por Lívia Inácio no blog do programa Jornal Escola, do jornal Comércio da Franca (SP).

1) Dinâmica: Trabalhando com notícias e propagandas

Objetivos:

- Trabalhar a imaginação do aluno

- Apresentar as diferenças entre reportagens e propagandas

- Trabalhar a linguagem escrita e falada

- Trabalhar a capacidade de registrar fatos relatados

Passos:

a) Professora começa uma história e a turma continua.

b) Depois da história pronta, a professora divide a turma em grupos e cada um produz uma notícia, ou uma propaganda sobre a historinha.

Exemplo:

Professora:

Era uma vez um menino que tinha medo do escuro

Aluno 1

Um dia ele resolveu dormir de luz apagada

Aluno 2

E a porta se abriu

Aluno 3

Ele ficou com medo

Aluno 4

E um alarme disparou

Aluno 5

E quando a luz se ascendeu, o menino havia desaparecido…

A partir desta história formada um grupo pode fazer uma propaganda sobre alarmes e o outro uma reportagem sobre um menino que desaparece misteriosamente no escuro.

Fonte: Blog Jornal Escola, do jornal Comércio da Franca http://jornalescola.wordpress.com/sugestoes-de-dinamicas-e-exercicios-em-sala-de-aula/

2)Dinâmica: As várias formas de noticiar

Objetivos:

- Treinar o vocabulário dos alunos

- Instigar a imaginação dos estudantes

- Apresentar as várias formas de se abordar um fato

Passos:

a)Dividir a turma em dois grupos.

b)Apresentar uma manchete e pedir para que os grupos a contem de formas diferentes. Os grupos competirão entre si como se fosse uma brincadeira de “batata quente”

d)Quem não conseguir mais formar frases, perde o jogo.

Exemplo:

Notícia dada pelo professor: Juiz Nicolau é preso novamente

Grupo A

Juiz Nicolau é preso outra vez

Grupo B

Mais uma vez a polícia prende o juiz Nicolau

Grupo A

Polícia prende o juiz Nicolau de novo

Grupo B

Juiz Nicolau vai outra vez para a cadeia

Grupo A

Juiz Nicolau está novamente atrás das grades

Grupo B

Não consegue mais formar frases e perde a brincadeira

3)Dinâmica: Trabalhando com notícias e propagandas

Objetivos:

- Trabalhar a imaginação do aluno

- Apresentar as diferenças entre reportagens e propagandas

- Trabalhar a linguagem escrita e falada

- Trabalhar a capacidade de registrar fatos relatados

Passos:

a)Professora começa uma história e a turma continua.

b)Depois da história pronta, a professora divide a turma em grupos e cada um produz ou uma notícia, ou uma propaganda sobre a historinha.

Exemplo:

Professora:

Era uma vez um menino que tinha medo do escuro

Aluno 1

Um dia ele resolveu dormir de luz apagada

Aluno 2

E a porta se abriu

Aluno 3

Ele ficou com medo

Aluno 4

E um alarme disparou

Aluno 5

E quando a luz se acendeu, o menino havia desaparecido…

A partir desta história formada um grupo pode fazer uma propaganda sobre alarmes e o outro uma reportagem sobre um menino que desaparece misteriosamente no escuro.

4)Dinâmica:Trabalhando com os diferentes tipos de caderno

Objetivos:

- Diferenciar os diversos tipos de caderno do jornal

- Trabalhar a capacidade criativa da criança

- Incentivar a interação do aluno com o jornalismo impresso

- Conduzir a criança à leitura

- Trabalhar a capacidade de escrita

Passos

a)Distribuir reportagens para os alunos

b)Os alunos que receberem reportagens do caderno “Artes” formarão um grupo. Os que receberam matérias do caderno “Brasil” formarão outro grupo e assim sucessivamente. Cabe aos estudantes reconhecerem o caderno do qual provém a notícia para que possam procurar os integrantes da sua “turma”.

c)Após discutirem as matérias no grupo, cada um destes escolherá a mais interessante das notícias para relatarem para o restante da sala.

d)Além da apresentação, cada grupo deverá escrever um texto jornalístico sobre o que apresentou.

e)Ao final, o professor deverá recolher todos estes textos e montar um pequeno jornal da turma, com secções diversificadas como um jornal de verdade.

4) Produzindo o texto publicitário

Selecione uma das opções abaixo para construir o seu texto.

1) Escolha um dos produtos a seguir e escreva um anúncio publicitário para ele, de acordo com as características, a linguagem e os recursos próprios do gênero. Dê um título sugestivo ao anúncio.

2) Leia abaixo alguns dos princípios do código de Defesa do Consumidor e do Conar. Crie um anúncio para os próprios publicitários, com a finalidade de estimulá-los a serem éticos em suas criações, evitando o uso de preconceitos ou de valores ideologicamente questionáveis.

Código de Defesa do Consumidor: Propaganda enganosa é aquela capaz de induzir o consumidor a um erro. Este erro pode estar relacionado à falta de informações sobre o preço correto, qualidade, quantidade, origem do produto ou serviço oferecido. Propaganda abusiva é aquela considerada discriminatória, que incite à violência, explore a superstição ou o medo.

Código do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar): Nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade.

EDUCAÇÃO ARTISTÍCA

Significado das Cores

Cores e seus significados psicológicos

As cores influenciam psicológicamente os seres humanos de várias maneiras, e são mais ligadas à emoção do que propriamente à forma. Se várias figuras coloridas forem mostradas a um grupo de pessoas, essas pessoas se lembrarão mais facilmente das cores do que das formas dessas figuras.

Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos trabalhos, sejam trabalhos de design, ilustração, anúncios ou qualquer outro tipo de trabalho visual, devemos ter em mente que estamos lidando com um elemento de estímulo imediato, e que essa cor escolhida provocará diversas reações em seus observadores, reações essas que podem ser positivas ou negativas, dependendo da sua utilização.

Por isso, é extremamente importante estarmos atentos à psicologia das cores e seus significados, para melhor aplicarmos essas cores em nossos trabalhos. É imprescindível que qualquer pessoa que trabalhe com comunicação conheça as terias básicas da cor, para saber como estas se complementam e interagem umas com as outras.

É realmente muito interessante, verificar como a psicologia das cores são utilizadas atualmente, principalmente pelas grandes empresas. Marcas conhecidas mundialmente, fazem uso constante deste conhecimento para chamar a atenção, ou simplesmente, vender mais seus produtos.

Empresas como a Coca-Cola, que utiliza o vermelho na maior parte de seus produtos, remetendo ao calor, mas este calor sendo "quebrado" pelo frescor que representam as bolhas d'àgua desenhadas nas latas. Também o caso do Mc'Donalds, com as cores amarelo e vermelho. O amarelo forte é usado para gerar ansiedade, o vermelho para dar fome e os dois juntos, presente em grande quantidade dentro das lanchonetes desta empresa, estimulam seus clientes a comerem em demasia e rapidamente, pois a presença destas cores geram um certo desconforto se visualizadas por muito tempo.
Abaixo, um resumo com o significado de algumas cores:

- Branco:

Sugere pureza. Cria uma impressão de vazio e de infinito. Evoca frescor e limpeza, principalmente quando combinado com o azul.

Ex: Ordem, simplicidade, luz, paz, higiene, casamento, hospital, neve, harmonia.

- Preto:

Silêncio. Morte. Quando brilhante, confere nobreza, distinção e elegância. Cor preponderantemente masculina.

Ex: Noite, nobreza, pessimismo, tristeza, dor.

- Cinza:

É a expressão de um estado de alma duvidosa e neutra. Símbolo da indecisão e da ausência de energia. Quanto mais sombrio, mais conota desânimo, monotonia.

Ex: Chuva, máquinas, seriedade, velhice, desânimo, sabedoria.

- Vermelho:

Significa força, virilidade, masculinidade, dinamismo. É uma cor exaltante e até enervante. Impõe-se sem discrição. É uma cor essencialmente quente, transbordante de vida e de agitação.

Ex: Cereja, morango, sangue, desejo, sexo, agressividade, fogo, fome, perigo, guerra, força, energia, fúria, dinamismo, paixão.

- Laranja:

Transborda irradiação e expansão. É acolhedor, quente, íntimo.

Ex: Outono, pôr-do-sol, festa, comida, movimento.

- Amarelo:

É uma cor luminosa e muito forte para atrair a atenção, seja sozinho ou em conjunto com outras cores. É feliz, vibrante, vivo.

Ex: Luz, angústia, esperança, atenção.

- Verde:

Cor universal da natureza. Tem frescor, harmonia e equilíbrio. Cor calma, que não se dirige para nenhuma direção nem encerra algum elemento de alegria, tristeza ou paixão. O verde mais amarelado sugere uma força ativa, um aspecto ensolarado. O verde, seja em tons mais claros ou escuros, é sempre indiferente e calmo.

Ex:Floresta, natureza, bem estar, tranqüilidade, juventude, umidade, saúde, tapete de jogos.

- Azul:

Cor profunda, calma. Preferida por adultos, marca uma certa maturidade. Quando sombrio, o azul chama ao infinito. Mais claro, provoca uma sensação de frescura e higiene, principalmente quando na presença de branco.

Ex: Frio, céu, mar, tranqüilidade, paz, infinito, meditação, credibilidade.

- Roxo:

Equivale a um pensamento meditativo e místico, mistério. Assim como o preto, remete a nobreza e poder.

Ex: Sonho, mistério, egoísmo, nobreza, fantasia, profundidade, doença.

- Marrom:

Emana a impressão de algo maciço, denso, compacto. Sugere segurança e solidez.

Ex: Terra, outono, chocolate.

- Rosa:

É de pouca vitalidade e sugere feminilidade e afeição. É uma cor íntima, de doçura melosa e romântica.

Ex: Feminilidade, delicadeza.

Leia mais sobre significado das cores.

Fabrício Alves

Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Anhembí Morumbi..

Significado das Cores

As cores sempre influenciaram psicologicamente o homem. Se fosse realizado um teste onde várias figuras coloridas seriam mostradas a um grupo de pessoas, essas pessoas se lembrariam mais facilmente das cores do que das formas dessas figuras.

Quando se escolhe uma cor para representar ou mesmo ilustrar nossos trabalhos, (seja de design, ilustração ou um anúncio), temos em mente que ali estamos lidando com um elemento de estímulo imediato e que a cor escolhida provocará diversas reações no observador, reação essa que pode ser positiva ou negativa, dependendo da utilização.

Leia abaixo um resumo com o significado das cores mais utilizadas na comunicação:

BRANCO

Sugere pureza. Cria uma impressão de vazio e de infinito. Evoca frescor e limpeza, principalmente quando combinado com o azul (ex.: ordem, simplicidade, luz, paz, higiene, casamento, hospital, neve, harmonia).

PRETO

Silêncio. Morte. Quando brilhante, confere nobreza, distinção e elegância. Cor preponderantemente masculina (ex.: noite, nobreza, pessimismo, tristeza, dor).

CINZA

É a expressão de um estado de alma duvidosa e neutra. Símbolo da indecisão e da ausência de energia. Quanto mais sombrio, mais conota desânimo, monotonia (ex.: chuva, máquinas, seriedade, velhice, desânimo, sabedoria).

VERMELHO

Significa força, virilidade, masculinidade, dinamismo. É uma cor exaltante e até enervante. Impõe-se sem discrição. É uma cor essencialmente quente, transbordante de vida e de agitação (ex.: cereja, morango, sangue, desejo, sexo, agressividade, fogo, fome, perigo, guerra, força, energia, fúria, dinamismo, paixão).

LARANJA

Transborda irradiação e expansão. É acolhedor, quente, íntimo (ex.: Outono, pôr-do-sol, festa, comida, movimento).

AMARELO

É uma cor luminosa e muito forte para atrair a atenção, seja sozinho ou em conjunto com outras cores. É feliz, vibrante, vivo (ex.: luz, angústia, esperança, atenção).

VERDE

Cor universal da natureza. Tem frescor, harmonia e equilíbrio. Cor calma, que não se dirige para nenhuma direção nem encerra algum elemento de alegria, tristeza ou paixão. O verde mais amarelado sugere uma força ativa, um aspecto ensolarado. O verde, seja em tons mais claros ou escuros, é sempre indiferente e calmo (ex.: floresta, natureza, bem estar, tranquilidade, juventude, umidade, saúde, tapete de jogos).

AZUL

Cor profunda, calma. Preferida por adultos, marca certa maturidade. Quando sombrio, o azul chama ao infinito. Mais claro, provoca uma sensação de frescor e higiene, principalmente quando na presença de branco (ex.: frio, céu, mar, tranquilidade, paz, infinito, meditação, credibilidade).

ROXO

Equivale a um pensamento meditativo e místico, mistério. Assim como o preto, remete a nobreza e poder (ex.: sonho, mistério, egoísmo, nobreza, fantasia, profundidade, doença).

MARROM

Emana a impressão de algo maciço, denso, compacto. Sugere segurança e solidez (ex.: terra, outono, chocolate).

ROSA

É de pouca vitalidade e sugere feminilidade e afeição. É uma cor íntima, de doçura melosa e romântica (ex.: feminilidade, delicadeza).









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